Portos de Rio Grande e Salvador são os mais eficientes do país, segundo índice do Banco Mundial e IHS Markit

Foto: Portos e Navios

POR PORTOS E NAVIOS

Neste mês, os terminais de contêineres da Wilson Sons estão em festa: são 22 anos de atuação em Salvador (BA) e 25 no Rio Grande (RS). Além do duplo aniversário, a companhia comemora também a boa posição dos portos onde operam, os mais eficientes do Brasil, de acordo com os rankings do Índice Global de Desempenho Portuário de Contêineres (CPPI), divulgado pelo Banco Mundial e IHS Markit. Os dois complexos portuários são os únicos representantes brasileiros a figurar entre os 50 melhores do mundo. O índice analisou mais de 300 instalações em todos os continentes e utilizou dados dos maiores armadores do mundo, responsáveis por 76% da movimentação global de contêineres.

“Os investimentos e nossa atuação, focada na experiência dos nossos clientes ao longo dessas mais de duas décadas, fizeram com que chegássemos entre os mais competitivos terminais de contêineres da América do Sul. Essas conquistas comprovam que estamos prontos para o futuro, sempre com foco em pessoas, eficiência e no desenvolvimento sustentável”, comemora Arnaldo Calbucci, vice-presidente de Operações da Wilson Sons.

O CPPI foi construído com base em duas metodologias diferentes: a abordagem administrativa (administrative approach), que reflete o conhecimento e julgamento de especialistas, e a abordagem estatística (statistical approach), usando análise fatorial. O Porto de Salvador é o único representante brasileiro a figurar entre os 50 melhores do mundo, de acordo com a abordagem estatística. Já o Porto de Rio Grande foi considerado o mais eficiente do Brasil na abordagem administrativa, listado entre os TOP 50 mundiais.

Tecon Rio Grande

Desde o início de suas operações, em 1997, o Tecon Rio Grande movimentou 8,5 milhão de contêineres, o que corresponde a 14,2 milhão de TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). E vem realizando uma série de investimentos e melhorias, consolidando-se como um dos mais importantes do país.

O terminal tem investido na conteinerização de cargas tradicionalmente transportadas a granel, com projetos como a estufagem de toras de madeira e trigo, além do fomento à importação de fertilizantes via contêineres. A exportação de proteína animal e madeira compensada do Uruguai via Porto do Rio Grande é outra iniciativa da unidade. Em 2021, a Wilson Sons registrou crescimento de 226% de cargas vindas do país vizinho, em comparação ao mesmo período de 2020.

“Os investimentos e a dedicação realizados ao longo desse tempo fizeram com que chegássemos à posição de um dos mais competitivos terminais de contêineres da América do Sul. Completar 25 anos representa uma conquista importante para nós e também para o desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul”, considera Paulo Bertinetti, diretor-presidente do Tecon Rio Grande.

Tecon Salvador

A Wilson Sons, desde 2000, investiu mais de R$ 900 milhões no Tecon Salvador, sendo R$ 443 milhões apenas nos últimos dois anos. Com a recente ampliação do berço de atracação, que passou de 377 metros para 800 metros, o terminal poderá receber, simultaneamente, dois navios New Panamax, os maiores porta-contêineres do mundo, uma tendência do comércio mundial.

“É um orgulho para nós contribuir ao longo desses 22 anos com o Porto de Salvador, berço original da Wilson Sons desde 1837, hoje reconhecido como elemento estratégico para a atração de investimentos e novos negócios para a Bahia. Com uma ampla área de influência composta por estados do Norte, Nordeste e Sudeste, visamos desenvolver e prover soluções de alto valor para os nossos clientes e comunidade, de forma sustentável e inovadora ”, diz Demir Lourenço, diretor-executivo do Tecon Salvador.

O bom desempenho também se traduz em números. Em 2021, a unidade de negócios da Wilson Sons apresentou crescimento de 10% na movimentação de cargas em relação a 2020. Entre janeiro e dezembro do ano passado, recebeu 376,4 mil TEU (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés), o maior volume já movimentado desde o início das atividades da unidade.

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